sexta-feira, 4 de novembro de 2011

AFINAL, O QUE É RAÇA?

Há alguns anos, descobriu-se que a diferença genética entre os mais diferentes grupos étnicos do mundo é muito pequena, o que derruba um outro mito: a existência de raças humanas. No entanto, quando as pessoas que defendem as cotas raciais falam de “raça”, estão dando um sentido político e social ao termo. Ou seja, referem-se às pessoas que se declaram ao IBGE como “pretas” ou “pardas”.

Numa leitura política, essas duas categorias de cores são entendidas como o segmento “negro” da população, pois as pesquisas mostram que as trajetórias das pessoas “pretas” e “pardas” são muito mais próximas do que a das “brancas”.

A desigualdade e a discriminação raciais precisam ser corrigidas com políticas públicas e não só com a ideia de que somos um “paraíso racial”. Por isso, a política de cotas tem adotado o critério da autoclassificação, dentro de um contexto de construção da identidade negra.


FONTE:CARTILHA: COTAS RACIAIS, POR QUE SIM?

http://www.dialogoscontraoracismo.org.br

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