Amarelinhos e bem bonitinhos... Os tabets chegaram às mãos dos professores do CEC. E com eles, fiquei a pensar em várias questões: inclusão/exclusão digital, uso pedagógico desta ferramenta, possibilidades e limites do uso do tablet pelos docentes... Enfim, fiquei a "matutar"...
Logo de início, nem todos os professores tem o equipamento (aqui fica o meu protesto). Mas, vamos pra frente: quem o recebeu, sabe usá-lo a favor da aprendizagem? Como, enquanto coordenadora pedagógica, orientar os professores com o tablet se nem eu recebi? Pense comigo: a tecnologia está presente em nosso dia a dia, porém, quando entra na escola, ficamos apreensivos, sem saber o que fazer.
Precisamos discutir com o coletivo dos professores, uma proposta pedagógica para incluir a tecnologia de modo eficiente em nossas aluas.Isso vale não apenas para o tablet, mas para todo recurso tecnológico que dispomos. Por isso, ficam as reflexões:
- qual o impacto das TICs em sala de aula na aprendizagem dos alunos?
- qual o papel do professor na escola da era digital? Nossa formação dá conta disso?
- quem são os alunos que temos?
- é possível transformar a sal de aula num espaço interativo, onde se discutem questões já vistas, onde o diálogo seja a ferramenta de ensino e o modelo de aprendizagem seja todos -todos?
Para além dos tablets, existem outras ferramentas digitais, repositórios de aprendizagem, ambientes virtuais de aprendizagem, redes sociais, WhatsApp, celulares e sues apps, blogs... todo este aparato pode gerar conhecimento para os alunos e também para os professores. Acontece, porém, que para isso, os docentes deverão adotar uma postura reflexiva e pesquisadora, assumindo o papel de produtor de conhecimento.
Bem, gente, (como se diz por aqui), fica o convite à reflexão: as tecnologias por si só não fazem uma boa aula. Uma boa aula é fruto de um bom professor. Pense nisso!
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