segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Como garantir uma gestão financeira eficiente
PDDE: Programa Dinheiro Direto na Escola
Programa Federal que envia diretamente o dinheiro para a escola. O dinheiro é depositado anualmente em uma conta do Caixa Escolar e tem como objetivo garantir a autonomia da gestão escolar na aplicação dos recursos para melhorar a aprendizagem dos alunos.
Os recursos que chegam são divididos em custeio e capital. Custeio é para manutenção, como pintura e pequenos consertos. Já capital é tudo aquilo que se torna patrimônio.
O dinheiro do PDDE não precisa ser todo aplicado no ano do repasse. Se a escola quiser adquirir algum bem que tenha um custo muito elevado, é só programar o uso da verba para o ano seguinte e declarar o valor que não foi utilizado na prestação de contas, informando o motivo da prorrogação do saldo.
Repasse anual por escola (em reais) | ||||
Número de alunos | norte, nordeste e centro-oeste | sul, sudeste e distrito federal | ||
| mínimo | máximo | mínimo | máximo |
De 21 a 50 | 600,00 | 637,70 | 500,00 | 537,70 |
De 51 a 99 | 1300,00 | 1362,40 | 1100,00 | 1162,40 |
De 100 a 250 | 2700,00 | 2895,00 | 1800,00 | 1995,00 |
De 251 a 500 | 3900,00 | 4223,70 | 2700,00 | 3023,70 |
De 501 a 750 | 6300,00 | 6623,70 | 4500,00 | 4823,70 |
De 751 a 1000 | 8900,00 | 9223,70 | 6200,00 | 6523,70 |
De 1001 a 1500 | 10300,00 | 10948,70 | 8200,00 | 8848,70 |
De 1501 a 2000 | 14400,00 | 15048,70 | 11000,00 | 11648,70 |
Acima de 2000 | A partir de 19000,00 | | A partir de 14500,00 | |
Os valores variam de acordo com a quantidade de matrículas, sendo que para cada alunos acima do número mínimo a escola recebe 1,30 real. Escolas com até 20 alunos são contempladas com 29 reaias por aluno (regiões norte, nordeste e centro-oeste) e 24 reais (região sul e suldeste e distrito federal). Fonte: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação |
Regras para usar o dinheiro do PDDE
O que é permitido
Compra de material permanente, como televisor, bebedouro ou impressora.
Conservação, manutenção e pequenos reparos. Exemplos: contratação de serviços de jardinagem, troca de lâmpadas ou conserto de encanamento e de instalação elétrica.
Aquisição de material de consumo como papel e tinta para computador, papel higiênico e produtos de limpeza.
Implementação de projetos pedagógicos. A aplicação dos recursos deve sempre visar à melhoria da qualidade do ensino.
O que é proibido
Pagamento de funcionários.
Despesa com festas e comemorações como coquetéis e recepções.
Pagamento de contas de água, luz, telefone e qualquer outra taxa.
Compra de combustível e manutenção de veículos para ações administrativas.
Pagamento de tributos que não incidem sobre bens adquiridos ou serviços contratados de acordo com o programa.
Despesas de ações que sejam objeto de outros programas e projetos do FNDE
Quer saber mais?
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Setor Bancário Sul, Quadra 2, Bloco F, Edifício Áurea, 7º andar, 70070-929, Brasília, DF
Programa Dinheiro Direto na Escola, tels. 0800-616161 (ligação gratuita) e (61) 3212-4913, pdde@fnde.gov.br
Internet
No site www.fnde.gov.br você obtém todas as informações sobre o PDDE e também os formulários para aderir ao programa.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Secretaria divulga resultado da certificação
Fernando Pessoa
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
(Fernando Pessoa)
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Jessé, meu avô
Soluços d' alma
Tudo em mim é vazio! Hoje meu peito,
Apenas guarda a dor que crucia...
Felicidade é um sonho já desfeito
Desde o romper daquele negro dia.
Que deserto profundo no meu leito,
Onde contente o meu amor vivia! …
Soluça-me o coração, insatisfeito
Neste imenso clamor, nesta agonia!
E assim, sozinho, e triste, e desgraçado,
Tendo por guia, a dor, sempre ao meu lado,
Hei de trilhar pelo destino afora...
Até que um dia venha a morte amiga
Acabar, para sempre, esta fadiga,
Este suplício atroz, que me devora!
Para saber mais, leiam o texto na íntegra em:
terça-feira, 9 de agosto de 2011
REUNIÃO DO COLEGIADO
domingo, 7 de agosto de 2011
Ler para apreciar e se deliciar
Você
Busque, enamore, plante
Sonhe, viva, encante
Durma, acorde, trabalhe
Sinta, escreva, imagine
Viaje, marege, embarque
Olhe, reflita, flutue
pense que...
ame se...
e nunca deixe de acordar
Deusa
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Para promover um bom clima organizacional, é preciso:
- · Organizar reuniões regulares com os envolvidos de cada setor para acompanhar, avaliar conjuntamente e discutir a melhor forma de trabalhar.
- · Criar comissões de cogestão por área para ajudar na tomada de decisões.
- · Planejar a formação permanente dos funcionários para que todos se sintam capacitados a atuar com autonomia.
- Respeitar as funções de todos, ajustando a rotina de forma a valorizar as ações que promovem a melhoria do aprendizado e excluindo as que não têm relação com os objetivos da escola.
- · Envolver toda a comunidade escolar na discussão do projeto político pedagógico.
- · Monitorar quanto tempo é gasto com cada atividade e tentar se reorganizar, para perder menos tempo com emergências. Reuniões regulares com os funcionários ajudam muito para isso.
- · Montar um conselho gestor com representantes de vários setores para trocar ideias.
- · Delegar o que pode ser delegado.
Pensou nisso antes?
Uma pesquisa da FVC comprovou que as instituições com melhor desempenho são aquelas em que os diretores são capazes de unir oito áreas de atuação:
· Gestão pedagógica,
· Gestão administrativa,
· Gestão financeira,
· Gestão da infraestrutura,
· Gestão da comunidade,
· Gestão de relações pessoais,
· Gestão dos resultados escolares e
· Gestão do relacionamento com a rede.
Para enxergar a escola em sua totalidade, procure:
· Observar o movimento da escola no dia a dia para analisar o clima entre alunos, professores e funcionários e estar sempre atento aos sinais que mostrem que algo não corre bem.
· Montar um quadro com as oito áreas da gestão, prevendo rotinas e anotando os principais processos relacionados a cada uma delas e os profissionais envolvidos na realização das tarefas.
· Questionar as ações, os procedimentos e as novas propostas para se certificar da relação de cada projeto com os propósitos maiores da escola.
· Construir e avaliar com a equipe, ao longo de cada ano, o projeto pedagógico da escola. Ele deve conter as metas da instituição e projetar ações e caminhos para atingi-las. Dentro de cada área da gestão, é essencial prever as atividades necessárias, as condições e o tempo para executá-las.
· Solicitar que todos os funcionários façam uma lista das atividades cotidianas para poder discutir com eles os desvios de função e sugerir novas formas de organização do trabalho em função das reais necessidades da comunidade escolar.
PP PARA SABER MAIS: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/quatro-segredos-gestao-eficaz-escolar-praticas-eficazes-diretor-508635.shtml?page=2
P
Modalidades de escolha de dirigentes escolares no Brasil
Em relação à escolha de diretores, as formas ou propostas mais usuais na gestão das escolas públicas têm sido: a) diretor livremente indicado pelos poderes públicos; b) diretor de carreira; c)diretor aprovado em concurso público; d) diretor indicado por listas tríplices ou sêxtuplas ou processos mistos; e) eleição direta para diretor.
Ao analisar as modalidades, podemos afirmar que a livre indicação dos diretores escolares pelos poderes públicos se identificava com as formas mais usuais de clientelismo. O critério de escolha era o favorecimento, sem considerar a competência ou o respaldo da comunidade escolar. Essa lógica eliminava qualquer candidato que se opusesse à força do prefeito ou governador. Permitia a transformação da escola em espaço instrumentalizador de práticas autoritárias, evidenciando forte ingerência do Estado na gestão escolar.
Já o diretor de carreira – modalidade pouco utilizada – tinha acesso ao cargo vinculado a critérios como: tempo de serviço, merecimento e/ou distinção, escolarização, entre outros. Representa uma tentativa de aplicação no setor público da tese meritocrática, alijando também a participação da comunidade escolar na escolha de seu dirigente.
A modalidade de acesso por concurso público nasce como contraponto à indicação política Mas a prática tem mostrado que não é a forma mais apropriada de escolha de dirigentes escolares. Além de desconsiderar a participação da comunidade escolar, possui limites, como a transformação de diretores em “donos da escola”, que fica condenada a ter uma gestão identificada com a pessoa do dirigente até sua aposentadoria.
A indicação por meio de listas tríplices, sêxtuplas ou a combinação de processos (modalidade mista) consiste na consulta à comunidade escolar, ou a setores desta, para a indicação de nomes dos possíveis dirigentes, cabendo ao executivo ou a seu representante nomear o diretor dentre os nomes destacados e/ou submetê-los a uma segunda fase, que consiste em provas ou atividades de avaliação de sua capacidade cognitiva para a gestão da educação.Tal modalidade tem duas vantagens: um mandato temporal definido e a participação da comunidade escolar no início do processo. Entretanto, como cabe ao executivo deliberar sobre a indicação final do diretor, corre-se o risco de ocorrer uma indicação por critérios não político- pedagógicos,com uma suposta legitimação da comunidade escolar, em nome do discurso de participação/democratização das relações escolares.
As eleições diretas para diretores, historicamente, têm sido a modalidade considerada mais democrática pelos movimentos sociais,inclusive dos trabalhadores da educação em seus sindicatos. Mas ela não está livre de uma grande polêmica. A defesa dessa modalidade vincula-se à crença de que o processo conquista ou retoma o poder sobre os destinos da gestão. A eleição direta tem sido apontada como um canal efetivo de democratização das relações escolares. Trata-se de modalidade que se propõe valorizar a legitimidade do dirigente escolar como coordenador do processo pedagógico no âmbito escolar.
Agora, que tal votar em nossa enquete?
Texto adaptado de Gestão escolar democrática: definições, princípios emecanismos de implementação
João Ferreira de Oliveira – UFG
Karine Nunes de Moraes – UFG
Luiz Fernandes Dourado – UFG
Disponível em:
escoladegestores.mec.gov.br/site/4-sala...gestao_escolar/pdf/texto2_1.pdf
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
REUNIÃO
Gestão democrática, gestão compartilhada e gestão participativa
A Constituição Federal/88 estabeleceu princípios para a educação brasileira, dentre eles: obrigatoriedade, gratuidade, liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo esses regulamentados através de leis complementares.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) estabelece e regulamenta as diretrizes gerais para a educação e seus respectivos sistemas de ensino. Em cumprimento ao art. 214 da Constituição Federal, ela dispõe sobre a elaboração do Plano Nacional de Educação – PNE (art. 9º), resguardando os princípios constitucionais e, inclusive, de gestão democrática.
No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando a garantir processos coletivos de participação e decisão. A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola. Sua efetivação na escola pressupõe instâncias colegiadas de caráter deliberativo, bem como a implementação do processo de escolha de dirigentes escolares, além da participação de todos os segmentos da comunidade escolar na construção do Projeto Político-Pedagógico e na definição da aplicação dos recursos recebidos pela escola.