segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Como garantir uma gestão financeira eficiente

1. DEFINA PRIORIDADES
Para garantir a aprendizagem, vale se perguntar o que é imprescindível para atingi-la. Materiais? Obras de reparo? Formação de professores? As respostas viram uma lista e cada item ganha uma ordem de urgência antes da distribuição dos recursos.
2.CÁLCULO CORRETO DOS GASTOS
Quanto mais detalhado for o planejamento, melhores serão os resultados. Não custa lembrar que a escola pública deve seguir as normas da Lei de Licitações. De acordo com os valores e o tipo de gasto, essa legislação estabelece a obrigatoriedade de haver uma ação que permita a comparação de preços (concorrência, tomada de preços ou carta-convite) antes da contratação do serviço ou da compra de material. Por menor que seja esse gasto, o processo referente a ele deve conter, no mínimo, três orçamentos registrados.
3.ELABORE UM ORÇAMENTO GERAL
Para que o planejamento não desande é preciso estar sempre atento ao fluxo de caixa, ou seja, ao dinheiro que entra e sai diariamente. Como os imprevistos sempre acontecem, como margem de segurança é recomendável prever uma reserva. Outra medida que garante um bom controle da execução orçamentária é cuidar para que sejam emitidos sempre cheques nominais. Esse procedimento facilita o acompanhamento do extrato bancário, o que deve ser feito com frequência.
4.PRESTAÇÃO DE CONTAS TRANSPARENTE
A escola tem de prestar contas de seus gastos à Secretaria de Educação à qual é vinculada, aos executores dos programas de fi nanciamento com os quais estabelece parceria - em períodos estabelecidos previamente por lei ou pelo regulamento da entidade fi nanciadora - e à comunidade. Numa gestão democrática, a comunidade precisa ser informada de todas as aplicações feitas em benefício da escola. Mas isso pode ser divulgado de maneira mais informal, publicando as informações no jornal interno, no mural ou em assembleias com a presença de pais e alunos.
5. COMPROVAÇÃO DE GASTOS
Para garantir o controle interno, porém, é recomendável manter cópias de tudo. A boa organização da papelada é meio caminho andado na hora de justifi car as despesas. Fica mais fácil encontrar os documentos e manipulá-los se estiverem separados por contrato. Uma boa prática é criar uma pasta (ou processo) para cada um. comprovantes, extratos bancários, notas fiscais e recibos, plano de aplicação dos recursos e prestação de contas. São válidos somente os recibos e documentos emitidos em nome da escola. Aqueles em nome de pessoa física ou de terceiros ficam de fora.

PDDE: Programa Dinheiro Direto na Escola

Programa Federal que envia diretamente o dinheiro para a escola. O dinheiro é depositado anualmente em uma conta do Caixa Escolar e tem como objetivo garantir a autonomia da gestão escolar na aplicação dos recursos para melhorar a aprendizagem dos alunos.

Os recursos que chegam são divididos em custeio e capital. Custeio é para manutenção, como pintura e pequenos consertos. Já capital é tudo aquilo que se torna patrimônio.

O dinheiro do PDDE não precisa ser todo aplicado no ano do repasse. Se a escola quiser adquirir algum bem que tenha um custo muito elevado, é só programar o uso da verba para o ano seguinte e declarar o valor que não foi utilizado na prestação de contas, informando o motivo da prorrogação do saldo.

Repasse anual por escola (em reais)

Número de alunos

norte, nordeste e centro-oeste

sul, sudeste e distrito federal

mínimo

máximo

mínimo

máximo

De 21 a 50

600,00

637,70

500,00

537,70

De 51 a 99

1300,00

1362,40

1100,00

1162,40

De 100 a 250

2700,00

2895,00

1800,00

1995,00

De 251 a 500

3900,00

4223,70

2700,00

3023,70

De 501 a 750

6300,00

6623,70

4500,00

4823,70

De 751 a 1000

8900,00

9223,70

6200,00

6523,70

De 1001 a 1500

10300,00

10948,70

8200,00

8848,70

De 1501 a 2000

14400,00

15048,70

11000,00

11648,70

Acima de 2000

A partir de 19000,00

A partir de 14500,00

Os valores variam de acordo com a quantidade de matrículas, sendo que para cada alunos acima do número mínimo a escola recebe 1,30 real. Escolas com até 20 alunos são contempladas com 29 reaias por aluno (regiões norte, nordeste e centro-oeste) e 24 reais (região sul e suldeste e distrito federal). Fonte: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

Regras para usar o dinheiro do PDDE

O que é permitido

Compra de material permanente, como televisor, bebedouro ou impressora.

Conservação, manutenção e pequenos reparos. Exemplos: contratação de serviços de jardinagem, troca de lâmpadas ou conserto de encanamento e de instalação elétrica.

Aquisição de material de consumo como papel e tinta para computador, papel higiênico e produtos de limpeza.

Implementação de projetos pedagógicos. A aplicação dos recursos deve sempre visar à melhoria da qualidade do ensino.


O que é proibido

Pagamento de funcionários.

Despesa com festas e comemorações como coquetéis e recepções.

Pagamento de contas de água, luz, telefone e qualquer outra taxa.

Compra de combustível e manutenção de veículos para ações administrativas.

Pagamento de tributos que não incidem sobre bens adquiridos ou serviços contratados de acordo com o programa.

Despesas de ações que sejam objeto de outros programas e projetos do FNDE

Quer saber mais?

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Setor Bancário Sul, Quadra 2, Bloco F, Edifício Áurea, 7º andar, 70070-929, Brasília, DF

Programa Dinheiro Direto na Escola, tels. 0800-616161 (ligação gratuita) e (61) 3212-4913, pdde@fnde.gov.br

Internet

No site www.fnde.gov.br você obtém todas as informações sobre o PDDE e também os formulários para aderir ao programa.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Secretaria divulga resultado da certificação

A SEC / BA divulgou o resultado da certificação. Confira no link abaixo:


Fernando Pessoa

(Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jessé, meu avô

Parafraseando meu pai, Erivaldo Brito, e já pedindo sua licença, venho também fazer uma homenagem ao centenário de meu avô. Eis uma poesia de sua autoria:

Soluços d' alma

Tudo em mim é vazio! Hoje meu peito,

Apenas guarda a dor que crucia...

Felicidade é um sonho já desfeito

Desde o romper daquele negro dia.

Que deserto profundo no meu leito,

Onde contente o meu amor vivia! …

Soluça-me o coração, insatisfeito

Neste imenso clamor, nesta agonia!

E assim, sozinho, e triste, e desgraçado,

Tendo por guia, a dor, sempre ao meu lado,

Hei de trilhar pelo destino afora...

Até que um dia venha a morte amiga

Acabar, para sempre, esta fadiga,

Este suplício atroz, que me devora!


Para saber mais, leiam o texto na íntegra em:

http://jornaloguarany.blogspot.com/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

REUNIÃO DO COLEGIADO











Reunião do Colegiado para sistematização do Plano de Ação do CEC hoje, 09/08. A todos os presentes, nosso agradecimento. Foi uma manhã muito produtiva. Fica o convite: no próximo dia 18/08, teremos a socialização. Participe conosco!


domingo, 7 de agosto de 2011

Ler para apreciar e se deliciar

Olá, amigos e amigas, a querida professora Deusiana nos presenteia mais uma vez com este belo poema. Valeu, Deusa!


Você

Busque, enamore, plante

Sonhe, viva, encante

Durma, acorde, trabalhe

Sinta, escreva, imagine

Viaje, marege, embarque

Olhe, reflita, flutue

pense que...

ame se...

e nunca deixe de acordar


Deusa

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Para promover um bom clima organizacional, é preciso:

  • · Organizar reuniões regulares com os envolvidos de cada setor para acompanhar, avaliar conjuntamente e discutir a melhor forma de trabalhar.
  • · Criar comissões de cogestão por área para ajudar na tomada de decisões.
  • · Planejar a formação permanente dos funcionários para que todos se sintam capacitados a atuar com autonomia.
  • Respeitar as funções de todos, ajustando a rotina de forma a valorizar as ações que promovem a melhoria do aprendizado e excluindo as que não têm relação com os objetivos da escola.
  • · Envolver toda a comunidade escolar na discussão do projeto político pedagógico.
  • · Monitorar quanto tempo é gasto com cada atividade e tentar se reorganizar, para perder menos tempo com emergências. Reuniões regulares com os funcionários ajudam muito para isso.
  • · Montar um conselho gestor com representantes de vários setores para trocar ideias.
  • · Delegar o que pode ser delegado.

Pensou nisso antes?

Uma pesquisa da FVC comprovou que as instituições com melhor desempenho são aquelas em que os diretores são capazes de unir oito áreas de atuação:

· Gestão pedagógica,

· Gestão administrativa,

· Gestão financeira,

· Gestão da infraestrutura,

· Gestão da comunidade,

· Gestão de relações pessoais,

· Gestão dos resultados escolares e

· Gestão do relacionamento com a rede.

Para enxergar a escola em sua totalidade, procure:

· Observar o movimento da escola no dia a dia para analisar o clima entre alunos, professores e funcionários e estar sempre atento aos sinais que mostrem que algo não corre bem.

· Montar um quadro com as oito áreas da gestão, prevendo rotinas e anotando os principais processos relacionados a cada uma delas e os profissionais envolvidos na realização das tarefas.

· Questionar as ações, os procedimentos e as novas propostas para se certificar da relação de cada projeto com os propósitos maiores da escola.

· Construir e avaliar com a equipe, ao longo de cada ano, o projeto pedagógico da escola. Ele deve conter as metas da instituição e projetar ações e caminhos para atingi-las. Dentro de cada área da gestão, é essencial prever as atividades necessárias, as condições e o tempo para executá-las.

· Solicitar que todos os funcionários façam uma lista das atividades cotidianas para poder discutir com eles os desvios de função e sugerir novas formas de organização do trabalho em função das reais necessidades da comunidade escolar.

PP PARA SABER MAIS: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/quatro-segredos-gestao-eficaz-escolar-praticas-eficazes-diretor-508635.shtml?page=2

P




Modalidades de escolha de dirigentes escolares no Brasil


Em relação à escolha de diretores, as formas ou propostas mais usuais na gestão das escolas públicas têm sido: a) diretor livremente indicado pelos poderes públicos; b) diretor de carreira; c)diretor aprovado em concurso público; d) diretor indicado por listas tríplices ou sêxtuplas ou processos mistos; e) eleição direta para diretor.

Ao analisar as modalidades, podemos afirmar que a livre indicação dos diretores escolares pelos poderes públicos se identificava com as formas mais usuais de clientelismo. O critério de escolha era o favorecimento, sem considerar a competência ou o respaldo da comunidade escolar. Essa lógica eliminava qualquer candidato que se opusesse à força do prefeito ou governador. Permitia a transformação da escola em espaço instrumentalizador de práticas autoritárias, evidenciando forte ingerência do Estado na gestão escolar.

Já o diretor de carreira – modalidade pouco utilizada – tinha acesso ao cargo vinculado a critérios como: tempo de serviço, merecimento e/ou distinção, escolarização, entre outros. Representa uma tentativa de aplicação no setor público da tese meritocrática, alijando também a participação da comunidade escolar na escolha de seu dirigente.

A modalidade de acesso por concurso público nasce como contraponto à indicação política Mas a prática tem mostrado que não é a forma mais apropriada de escolha de dirigentes escolares. Além de desconsiderar a participação da comunidade escolar, possui limites, como a transformação de diretores em “donos da escola”, que fica condenada a ter uma gestão identificada com a pessoa do dirigente até sua aposentadoria.

A indicação por meio de listas tríplices, sêxtuplas ou a combinação de processos (modalidade mista) consiste na consulta à comunidade escolar, ou a setores desta, para a indicação de nomes dos possíveis dirigentes, cabendo ao executivo ou a seu representante nomear o diretor dentre os nomes destacados e/ou submetê-los a uma segunda fase, que consiste em provas ou atividades de avaliação de sua capacidade cognitiva para a gestão da educação.Tal modalidade tem duas vantagens: um mandato temporal definido e a participação da comunidade escolar no início do processo. Entretanto, como cabe ao executivo deliberar sobre a indicação final do diretor, corre-se o risco de ocorrer uma indicação por critérios não político- pedagógicos,com uma suposta legitimação da comunidade escolar, em nome do discurso de participação/democratização das relações escolares.

As eleições diretas para diretores, historicamente, têm sido a modalidade considerada mais democrática pelos movimentos sociais,inclusive dos trabalhadores da educação em seus sindicatos. Mas ela não está livre de uma grande polêmica. A defesa dessa modalidade vincula-se à crença de que o processo conquista ou retoma o poder sobre os destinos da gestão. A eleição direta tem sido apontada como um canal efetivo de democratização das relações escolares. Trata-se de modalidade que se propõe valorizar a legitimidade do dirigente escolar como coordenador do processo pedagógico no âmbito escolar.

Agora, que tal votar em nossa enquete?

Texto adaptado de Gestão escolar democrática: definições, princípios emecanismos de implementação

João Ferreira de Oliveira – UFG

Karine Nunes de Moraes – UFG

Luiz Fernandes Dourado – UFG

Disponível em:

escoladegestores.mec.gov.br/site/4-sala...gestao_escolar/pdf/texto2_1.pdf

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

REUNIÃO


Na próxima terça-feira, 09/08, às 9h, estaremos nos reunindo no CEC para dar prosseguimento ao Projeto Círculos de Avaliação. Desta vez, vamos sistematizar o Plano de ação da nossa escola, baseados no diagnóstico feito no dia D. Responda: presente! a esta chamada e participe conosco.

Mudar


MUDAR + REVIVER + DESLOCAR+ TRAÇAR = EVOLUIR
PERCEBER + SENTIR+ PENSAR + AGIR = CONCRETIZAR

Olá amigos e amigas:

Vamos a partir deste mês, abordar a temática da gestão democrática em nosso espaço de interatividade. Você é nosso(a) convidado(a) a participar. Comente as postagens, vote em nossa enquete, mande suas contribuições para o e-mail: rosaleitebrito@gmail.com
Então, vamos lá!

Gestão democrática, gestão compartilhada e gestão participativa

A Constituição Federal/88 estabeleceu princípios para a educação brasileira, dentre eles: obrigatoriedade, gratuidade, liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo esses regulamentados através de leis complementares.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) estabelece e regulamenta as diretrizes gerais para a educação e seus respectivos sistemas de ensino. Em cumprimento ao art. 214 da Constituição Federal, ela dispõe sobre a elaboração do Plano Nacional de Educação – PNE (art. 9º), resguardando os princípios constitucionais e, inclusive, de gestão democrática.

No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando a garantir processos coletivos de participação e decisão. A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola. Sua efetivação na escola pressupõe instâncias colegiadas de caráter deliberativo, bem como a implementação do processo de escolha de dirigentes escolares, além da participação de todos os segmentos da comunidade escolar na construção do Projeto Político-Pedagógico e na definição da aplicação dos recursos recebidos pela escola.